BORDADOS DA VIDA

Quando eu era pequeno, minha mãe costurava muito. Eu me sentava no chão, olhava e perguntava o que ela estava fazendo. Respondia que estava bordando. Todo dia era a mesma pergunta e a mesma resposta.

 
Observava seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela se encontrava sentada e repetia:

 
Mãe, o que a senhora está fazendo?

 
Dizia-lhe que, de onde eu olhava, o que ela fazia me parecia muito estranho e confuso. Era um amontoado de nós e fios de cores diferentes, compridos, curtos, uns grossos e outros finos. Eu não entendia nada!

 
Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente me explicava:

 
Filho, saia um pouco para brincar e quando eu terminar meu trabalho eu chamo você e o coloco sentado em meu colo. Deixarei que veja o trabalho de minha posição.

 
Mas eu continuava a me perguntar lá de baixo. Por que ela usava alguns fios de cores escuras e outros claros? Por que me parecia tão desordenados e embaraçados? Por que estavam cheios de pontas e nós? Por que não tinha ainda uma forma definida? Por que demorava tanto para fazer aquilo?

 
Um dia, quando eu estava brincando no quintal, ela me chamou: Filho, venha aqui e sente no meu colo. Eu sentei no colo dela e me surpreendi ao ver o bordado.

 
Não podia crer! Lá de baixo parecia tão confuso! E de cima vi uma paisagem maravilhosa! Então minha mãe me disse:

 
Filho, de baixo, parecia confuso e desordenado porque você não via que na parte de cima havia um belo desenho. Mas, agora, olhando o bordado de minha posição, você sabe o que eu estava fazendo.

 
Muitas vezes, ao longo dos anos, tenho olhado para o céu e dito: Pai, o que estás fazendo?

 
Ele parece responder: Estou bordando a sua vida, filho.

 

E eu continuo perguntando: Mas está tudo tão confuso Pai…, tudo em desordem. Há muitos nós, fatos ruins que não terminam e coisas boas que passam rápido. Os fios são tão escuros. Por que não são mais brilhantes? ”

 

O Pai parece me dizer: Meu filho, ocupe-se com seu trabalho, descontraia-se, confie em Mim. Eu farei meu trabalho! Um dia, colocarei você em meu colo e então vai ver o plano da sua vida da minha posição.

 
Muitas vezes não entendemos o que está acontecendo em nossas vidas. As coisas são confusas, não se encaixam e parece que nada dá certo. É que estamos vendo o avesso da vida.

 
Do outro lado, Deus está bordando…




Biografia de Helen Keller

A vida de uma criança que ficou cega e surda e de sua luta árdua e vitoriosa para se integrar na sociedade, tornando-se além de celebre escritora, filosofa e conferencista, uma personagem famosa pelo trabalho incessante que desenvolveu para o bem-estar das pessoas portadoras de deficiências.

 
Nasceu em 27 de junho de 1880 em Tuscumbia, Alabama, descendendo de família tradicional do Sul dos Estados Unidos. Seu pai, Capitão Arthur Keller, era homem de influência em sua comunidade, editor do Jornal “The Tuscumbia Alabamian” e foi nomeado prefeito do Alabama do Norte em 1885.

 
Helen Keller perdeu subitamente a visão e a audição devido a uma doença que foi diagnosticada naquela época, como febre cerebral, sendo provável que tenha sido escarlatina. Passou os primeiros anos de sua infância sem orientação adequada que lhe permitisse desenvolver-se aprendendo sobre o mundo ao seu redor.

 
Alguns meses antes de Helen completar 7 anos de idade, Anne Sullivan, uma professora de vinte e um anos, foi morar em sua casa para ensiná-la, no dia 03 de março de 1887. A professora Anne Sullivan havia estudado na Escola Perkins para Cegos, pois, quando criança foi cega, mas recuperou a visão depois de nove operações.

 
Sua indicação para ensinar Hellen foi feita por Alexander Graham Bell, que havia sido procurado pelos pais de Hellen. Desde essa época, professora e aluna, tornaram-se inseparáveis até a morte de Anne Sullivan em 1935. Até a chegada da professora, Helen Keller ainda não falava e não compreendia o significado das coisas.

 
Anne Sullivan assumiu a tarefa de ensinar Helen e para isso necessitou de muita coragem e persistência. As alunas cegas da Escola Perkins fizeram-lhe uma boneca para levar a Helen. O vestido dessa boneca foi feito por Laura Bridgman, primeira cega-surda educada em Perkins. Anne Sullivan iniciou seu trabalho com Helen utilizando a boneca e tentando relacionar o objeto à palavra através da soletração da palavra “BONECA” pelo alfabeto manual.

 

Helen logo aprendeu a repetir as letras corretamente, mas não sabia que as palavras significavam coisas. Aprendeu através desse método, um tanto incompreensível para ela, a soletrar, com o uso das mãos, varias palavras.

 
No dia 05 de abril de 1887 Helen e sua professora estavam no quintal da casa, perto de um poço, bombeando água. A professora Sullivan colocou a mão de Helen na água fria e sobre a outra mão soletrou a palavra “ÁGUA”, primeiramente vagarosamente, depois rapidamente. De repente, os sinais atingiram a consciência de Helen, agora com algum significado. Ela aprendeu que “água” significava algo frio e fresco, que escorria entre suas mãos. A seguir, tocou a terra e pediu o nome daquilo e, ao anoitecer já havia relacionado trinta palavras a seus significados.

 
Este foi o início da educação de Helen Keller. Numa sucessão rápida ela arendeu os alfabetos Braille e manual, facilitando assim, sua aprendizagem da escrita e leitura. Em 1890 ela surpreendeu a professora pedindo para aprender a falar. Helen Keller aprendeu a falar aos 10 anos. “Eu tinha dez anos quando Annie (*Annie é o tratamento familiar de Anne*) me levou a primeira lição de linguagem falada, na casa de Miss Sarah Fuller (Diretora da Escola de Surdos Horace Mann). Os poucos sons que eu produzia, eram ruídos inexpressivos, quase sempre roucos, pelo esforço que empregava para obtê-los. Pondo minha mão em seu rosto, para que eu sentisse a vibração de sua voz, Miss Fuller ia repetindo vagarosamente e muito claro, o som *ahm*, enquanto Miss Sullivan soletrava a palavra *ahm* na minha mão. Eu ia imitando como podia, conseguindo ao fim de algum tempo, articular o som a contento da mestra. Ao final de minha décima primeira lição, fiz uma surpresa para Annie, puxei-a pelo braço, coloquei a posição da língua e disse claramente: “EU NÃO SOU MAIS MUDA”.

 
Sob a orientação de Anne Sullivan, matriculou-se no Instituto Horace Mann para surdos de Boston, e depois, na Escola Wright-Humason Oral de Nova Iorque. Helen Keller além de aprender a ler, escrever e falar demonstrou também, excepcional eficiência no estudo das disciplinas do currículo regular.

 
Quando pequena Helen Keller costumava dizer: “Algum dia cursarei uma faculdade”, e de fato cursou. Em 1898, entrou na Escola Cambridge, para Moças; em 1900, para a Universidade Radcliffe, onde, em 1904, recebeu seu diploma de Bacharel em Filosofia. Durante seu período de estudante, a professora Anne Sullivan foi sua orientadora constante, transmitindo todas as aulas para Helen, através do alfabeto manual, encorajando-a e estimulando-a. Todos os livros de consulta que não existiam em Braille eram laboriosamente soletrados nas mãos de Helen. Além das aulas da universidade, Anne soletrava aulas de francês, latim e alemão.

 
Com a obtenção de seu grau de bacharel, acabaram-se os dias de educação formal de Helen. Todavia, através de toda sua vida, continuou a estudar e manter-se informada sobre todos os assuntos de importância para o mundo moderno. Em reconhecimento de sua capacidade e realizações acadêmicas, Helen Keller recebeu títulos e diplomas honorários das Universidades Temple e Harward, e das Universidades da Escócia (Glasgow), Alemanha (Berlim), Índia (Nova Delhi) e de Witwaterstrand (Johannesburg – África do Sul).

 
Em 1905 a professora Anne Sullivan casou-se com John A. Macy, eminente crítico literário. O casamento não interrompeu o relacionamento de aluna e professora. Helen Keller foi morar com o casal que continuou auxiliando-a em seus estudos e outras atividades. Antes de se formar Helen Keller fez sua estreia na literatura escrevendo sua autobiografia, “A História de Minha Vida”, publicada em 1902, e em seguida no jornalismo, com uma série de artigos, no “Ladies Home Journal”. A parti dessa data não parou mais de escrever. Em seus trabalhos literários Helen usava a máquina de datilografia Braille preparando os manuscritos e depois copiava-os numa máquina de datilografia comum.

 
Escreveu inúmeros artigos para revistas e além da “História da minha vida”, escreveu vários livros, entre os quais:

 
“Otimismo – um ensaio”
“A Canção do Muro de Pedra”
“O Mundo em que Vivo”
“Lutando Contra as Trevas” (Minha professora Anne Sullivan Macy)
“Minha Religião”
“Minha Vida de Mulher”
“Paz no Crepúsculo”
“Helen Keller na Escócia”
“O Diário de Helen Keller”
“Vamos ter Fé”
“Dedicação de Uma Vida”
“A Porta Aberta”

 
Seus livros foram transcritos em várias línguas. Em 1954, “A História da Minha Vida”, após cinquenta anos de sua primeira publicação como livro, foi traduzido em cinquenta línguas.

 
Helen Keller recebeu numerosos prêmios de grande distinção. Em junho de 1952, foi feita Cavaleiro da Legião de Honra da França.
Em reconhecimento ao estimulo que seu exemplo e presença deram aos trabalhos para cegos, nos países que visitou os governos do Brasil, Japão, Filipinas e Líbano conferiram-lhe, respectivamente, as seguintes condecorações: Ordem do Cruzeiro do sul, do Tesouro Sagrado, do Coração de Ouro e Medalha de Ouro de Mérito.

 
Helen Keller recebeu também, o Prêmio Américas para a União Interamericana, o prêmio Medalha de Ouro do Instituto Nacional de Ciências Sociais e outros.

 
Tornou-se membro honorário de sociedades científicas e organizações filantrópicas dos cinco continentes. No Quinquagésimo aniversário de sua graduação, a Universidade Radcliffe outorgou-lhe o “Prêmio Destaque a Aluno”.

 
Uma grande honraria foi também concedida a Helen Keller, em 1954, quando seu local de nascimento, Ivy Green, em Tuscumbia, foi transformado em museu permanente. A cerimônia realizou-se em 07 de maio de 1954, com a presença de diretores da American Foundation for the Blind e de outras autoridades. Juntamente com esse acontecimento, realizou-se, também, a premier do filme biográfico de Helen Keller, “Os Inconquistados”, o filme posteriormente recebeu novo título, “Helen Keller e sua História”. Em 1955, esse filme ganhou o prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, como o melhor documentário de longa metragem do ano.

 

 




AS VANTAGENS DO SOFRIMENTO

Todas as pessoas têm um objetivo em comum na vida, que é estar bem e ser feliz. Ninguém em são consciência diz que gosta de sofrer, mas infelizmente o sofrimento é inevitável e quando ele chega a vida parece ter perdido o sentido.
Mas não é bem assim, pois tudo tem seu lado bom e ruim e buscar o lado bom do sofrimento pode ser uma estratégia de sobrevivência, porque se não encontramos alguma coisa boa no meio de tantas lágrimas e dor seria impossível suportar qualquer fardo, pense:
Quando a gente sofre, percebemos o quanto somos verdadeiramente amados, pois sempre aparece um ombro amigo, alguém para nos consolar;
Na dor, as pequenas coisas e os gestos mais simples passam a ter grande significado; É no sofrimento que amadurecemos, nos tornamos mais fortes.
Quantas vezes pessoas dependentes de outras aprendem a serem independentes, a ir atrás de fazer a vida acontecer justamente quando perdem, por morte ou por abandono, essas pessoas de quem dependiam;
A escravidão do corpo e do dinheiro, bem como a arrogância e prepotência caem por terra; No sofrimento ficamos mais humildes, percebemos que não somos super-heróis, capazes de resolver tudo sozinhos, mas descobrimos que precisamos do próximo, e vivemos pela graça de Deus;
Muitas vezes é na dor que passamos a ser mais solidários, pois sentimos na pele o que outros já sentiram, ou estão sentindo, e vemos como é bom ter quem nos dê a mão.

 

AS VANTAGENS DO SOFRIMENTO

 

 




A RATOEIRA

História usada na MERCER HUMAN RESOURCES (a maior do mundo na área de RH) em reuniões sobre “trabalho em equipe”.

 
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos.

Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!

A galinha disse:
Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse:

Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranquilo que o senhor será lembrado em minhas preces.

O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:
O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia caído na ratoeira. No escuro, ela não viu que ratoeira havia prendido a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher…

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou o cutelo (pequeno facão) e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de algum problema, e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

 
“O PROBLEMA DE UM, É PROBLEMA DE TODOS, QUANDO CONVIVEMOS EM EQUIPE”.

 

A RATOEIRA

 




Família consegue formar 13 filhos e viver sem dívidas

Os filhos começam a trabalhar tão logo atinjam idade para isso. Eles também aprendem a diferenciar as necessidades dos desejos

Administrar uma comunidade de 15 pessoas em situações adversas é uma verdadeira façanha. O The Washington Post publicou o modelo de gestão financeira familiar dos Fatzinger, uma família de Bowie (Maryland), formada por Rob (o pai, de 51 anos), Sam (a mãe, de 48 anos) e 13 filhos. O título resumia o desafio: “Como uma família manda 13 filhos para estudar, vive sem dívidas e ainda pensa em aposentadoria em breve”.

Exorcizar a casa?

Sam não trabalha (se é que não se pode considerar trabalho a administração de uma casa com 15 pessoas) e Rob ganha US$ 100.000 por ano como programador de informática. Mas até uma década atrás não ganhava mais de US$ 50.000. Há quatro anos, eles terminaram de pagar a hipoteca da casa (a única dívida que eles tinham) e Rob planeja se aposentar com 62 anos.

A filosofia deles é, obviamente, economizar (o repórter do Post calculou que o valor da compra que viu Sam fazer seria o dobro do que ela realmente pagou, graças à sua habilidade com as ofertas). Mas não se trata de privar de algumas coisas, nem de economizar para investir e aumentar o capital.

Eles se casaram há 27 anos e o primeiro negócio que eles tiveram foi uma livraria católica (os dois são católicos), que nunca rendeu mais do que US$ 30.000 ao ano. A livraria foi fechada no ano 2000, quando eles já tinham sete filhos.

O casal sempre guardou entre 10 e 15% de suas receitas, o que lhes permitiu certos luxos: todo dia 20 de cada mês, dia em que eles se casaram, Sam e Rob saem para jantar, mesmo que seja em um lugar simples e barato.

Somente depois que Rob começou no novo trabalho eles compraram a casa em que vivem atualmente. Estava em tão mau estado que o padre que foi abençoá-la brincou, dizendo que faria também um exorcismo. Mas muitos familiares os ajudaram a reformar a residência.

Quanto aos filhos, eles têm suas cotas de responsabilidade na marca econômica da família: “Começam a trabalhar tão logo atinjam a idade para isso, e aprendem a diferenciar as necessidades dos desejos”. Os mais velhos já concluíram seus estudos universitários: serviço social, fisioterapia, matemática…

Missa diária e terço. Sim, é possível

A reportagem do Post, que dá muitos detalhes sobre a forma que os Fatzinger administram a economia doméstica, menciona que Rob e Sam são “católicos praticantes”, mas não aprofunda essa questão.

Mas o Epic Pew nos permite conhecer os hábitos religiosos da família: “Sem dúvida, a Missa diária é o mais importante, o terço à tarde, quando é possível e temos que viver o ano litúrgico. É difícil fazer isso com toda a família, pois a maior parte de nossos filhos já é grande e responsável por sua própria formação na fé.”

“Nossos filhos vão a retiros quando é possível. Eu gosto de fazer uma Hora Santa por semana. Mas foi difícil encontrar tempo para isso, por causa da minha família e da minha personalidade. Sou uma pessoa madrugadora, e, por isso, descobri que o melhor horário para eu rezar é às cinco da manhã do sábado”, afirma Sam.

O casal considera “uma bênção” o fato de a paróquia deles oferecer inúmeras atividades. Eles consideram que participar dessas atividades é “uma parte essencial” de sua vida, como também o são as “refeições em família”. Sam e Rob ainda priorizam a solidariedade e a celebração dos dias festivos, aniversários e casamentos.

Luz em um mundo escuro

Os Fatzinger, como acontece com outras famílias numerosas, às vezes são vistos como seres de outro planeta. Sam confessa que não permite que ninguém se meta com eles por esse motivo. E ambos dão um conselho: “Nunca se culpe por ter muitos filhos, viva e tenha confiança nas decisões que você toma. Tenha uma boa presença pública e certifique-se de que seus filhos se comportem bem”.

E, para que a própria família seja um instrumento da nova evangelização, eles dão uma série de sugestões interessantes: “Seja amável e implique somente com as coisas que convenham para a sua vida e a de sua família. Ajude outras famílias com comida, com orações e com atividades que facilitem as coisas. Mantenha um sorriso no seu rosto, cumprimente os outros, seja amável. Saia de seu caminho para ajudar os outros. Ame o pecador e odeie o pecado. Encontre formas para que as pessoas se voltem a Deus e seja um exemplo em um mundo escuro”.

 ► Fonte: http://pt.aleteia.org/2017/09/01/como-esta-familia-conseguiu-formar-13-filhos-e-viver-sem-dividas/




A Elegância do Cristão

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples OBRIGADO diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir, e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma, nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada, típica da CARIDADE CRISTÃ.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no “boca a boca”. É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores, porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detectá-las em pessoas pontuais.

Elegante, é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando, e só depois manda dizer se está ou não está.

É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante não mudar de estilo apenas para se adaptar aos outros. É SUPERELEGANTE CENTRAR A CONVERSA NO OUTRO E NÃO EM SI MESMO. É elegante ser carinhoso e solidário de graça, e não somente para pegar carinho e solidariedade recebida.

Sobrenome, joias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Isto é parte da elegância que JESUS nos ensina em sua rica doutrina, num manual de etiqueta que se chama Bíblia. Sim, dentre outras possibilidades, a Bíblia pode ser lida também como manual de boas maneiras (além de ser a Revelação de Deus).
PENSE NISSO !!!!!!!!

 

A ELEGÂNCIA DO CRISTÃO




A Conta e o Tempo

Deus pede hoje estrita conta do meu tempo.

E eu vou, do meu tempo, dar-lhe conta.

Mas como dar, sem tempo, tanta conta.

Eu que gastei, sem conta, tanto tempo?

Para ter minha conta feita a tempo, o tempo me foi dado e não fiz conta.

Não quis, tendo tempo, fazer conta, hoje quero fazer conta e não tenho tempo.

Oh! Vós, que tendes tempo sem ter conta, não gasteis vosso tempo em passatempo. Cuidai de vossa conta enquanto é tempo.

Pois aqueles que sem conta gastam tempo, quando o tempo chegar de prestar conta, chorarão, como eu, por não ter tempo.

Frei Antonio das Chagas (1631-1682)

A Conta e o Tempo




10 conselhos de Santa Teresa de Jesus para sermos santos em nosso dia-a-dia

Sim, a santidade é um convite real e possível para todos nós!

Santa Teresa de Jesus, também chamada de Santa Teresa de Ávila, é uma das mais influentes místicas de toda a história da Igreja. É dela um dos mais inspiradores textos que já publicamos sobre a devoção ao grande São José, no qual ela testemunha: “Não me lembro de ter jamais lhe rogado uma graça sem a ter imediatamente obtido“.

Desta vez, apresentamos dez conselhos contidos em seus textos sobre como podemos chegar à santidade dos filhos de Deus, uma meta real e possível, para a qual o próprio Deus nos chama e nos prepara com sua Graça:

1 – Dirige a Deus cada um dos teus atos; oferece-os a Ele e pede-Lhe que tudo seja para Sua honra e glória.

2 – Oferece-te a Deus … muitas vezes por dia, e que seja com grande fervor e desejo de Deus.

3 – Em todas as coisas, observa a providência de Deus e Sua sabedoria; em tudo, dedica a Ele o teu louvor.

4 – Em tempos de tristeza e de inquietação, não abandones nem as obras de oração, nem a penitência a que estás habituado. Antes, intensifica-as e verás com que prontidão o Senhor te sustentará.

5 – Nunca fales mal de quem quer que seja, nem jamais escutes, a não ser que se trate de ti mesmo – e, no dia em que chegares a alegrar-te com isso, muito terás progredido. 

6 – Não digas nunca, de ti mesmo, algo que mereça admiração, quer se trate de conhecimento, de virtude, de condição de berço, a menos que seja para prestar serviço – e, nesse caso, que seja feito com humildade e considerando que tais dons vêm das mãos de Deus.

7 – Não vejas em ti senão o servo de todos, e em todos contempla Cristo, nosso Senhor; assim O respeitarás e O venerarás.

8 – No tocante às coisas que não te dizem respeito, não te mostres curioso, nem de perto, nem de longe, nem mediante comentários, nem mediante perguntas.

9 – Mostra a tua devoção interior só em caso de necessidade urgente. Lembra-te do que diziam São Francisco e São Bernardo: “Meu segredo pertence a mim”.

10 – Cumpre todas as coisas como se nosso Rei estivesse visível; agindo assim, muito ganhará a tua alma.

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A partir de compilação publicada no blog Para Maior Glória de Deus

FONTE: Aleteia




Mensagem de Natal do Capelão, Pe Fernando Rebouças

Prezados irmãos e irmãs, Paz e bem!

Aqui vai, em áudio, uma reflexão para este Natal, seguida de dois vídeos que traduzem bem o espírito desta grande festa de nossa fé, além de outro que mostra um triste fato social que pode afetar até o Natal.
Desejo a você e sua família um 2017 de fé, santidade, paz interior, saúde, prosperidade material e realizações pessoais e apostólicas.

Em Cristo e Maria,

Pe. Fernando Rebouças
Capelão do CBMDF

Audio:

 

 

Vídeo 01

 

Vídeo 02

Vídeo 03




Ir à Missa é “remédio para melhorar a saúde física e mental”, assegura cientista de Harvard

Pesquisa de Harvard
Ir a Missa é remédio para a saúde física e mental pesquisa divulgada pelo Professor de Epidemiologia da Universidade de HARVARD, uma das melhores universidades do mundo.
Publicada no USA Today e no JAMA Psychiatry, da Associação Americana de Medicina.
Eis alguns dos benefícios relevantes demonstrados na pesquisa:
1- menor índice de suicídios
2- maior expectativa de vida
3- menor propensão ao fumo e vícios
4- maior proposito na vida
5- menor índice de depressão
6- matrimônios mais estáveis
7- maiores doações caritativas, voluntariado e compromisso cívico.
8- maior rede de relacionamento social
9- ir a Missa ou participar de culto em comunidade traz mais benefícios que espiritualidade privada ou pratica solitária

Confira a íntegra da matéria:

WASHINGTON DC, 04 Nov. 16 / 10:00 am (ACI).- Em uma coluna recentemente publicada no jornal americano ‘USA Today’, Tyler J. VanderWeele, professor de epidemiologia na Universidade de Harvard, e John Siniff, especialista em comunicações, qualificaram a participação regular na Missa como um “remédio para melhorar a saúde física e mental”.

O artigo do ‘USA Today’, intitulado “A religião poderia ser um medicamento milagroso”, aponta os resultados de um estudo liderado por VanderWeele e publicado em maio de 2016 na prestigiosa revista de psiquiatria JAMA Psychiatry, da Associação Americana de Medicina.

O estudo, intitulado “Associação entre assistência a serviços religiosos e menores taxas de suicídio entre mulheres norte-americanas”, concluiu que “a participação frequente nos serviços religiosos estava associada com uma taxa significativamente mais baixa de suicídio”.

VanderWeele e Siniff assinalaram que “a saúde e a religião estão muito ligadas” e, de acordo com o estudo publicado em meados deste ano, os adultos que vão à Missa pelo menos uma vez por semana, em comparação com aqueles que nunca vão, “apresentam um menor risco de morte na próxima década e meia”.

“Os resultados foram replicados em suficientes estudos e populações para ser considerados bastante confiáveis”, asseguraram.

Embora garantiram que “a ciência não se adere a uma fé ou outra, nem sugere o que a sociedade deve fazer com essa informação”, destacaram que tanto a sociedade como cada pessoa poderiam aproveitar estes resultados.

“Os meios informativos, a academia e o público em geral poderiam usar esta nova compreensão do grande valor social da religião”, indicaram. Já para cada pessoa, “esta investigação convida não tão sutilmente a reconsiderar o que a religião pode fazer por eles”.

As pessoas que participam da Missa, assinalaram, “estão menos propensas a fumar, ou mais propensos a parar de fumar, causando benefícios significativos para a saúde”.

Além disso, destacaram, “a investigação de Harvard e outras indicam que, possivelmente devido a uma mensagem de fé ou esperança, pessoas que participam da Missa são mais otimistas e têm menores taxas de depressão. A investigação de Harvard também mostrou que esta participação protege contra o suicídio”.

“Outros descobriram que as pessoas que vão à igreja asseguram ter um propósito maior na vida e desenvolvem mais autocontrole”.

Enquanto alguns norte-americanos substituíram a participação da Missa, que “é vista como ‘pitoresca e antiquada’, pela “espiritualidade”, VanderWeele e Siniff reforçaram que ir à igreja, e não a uma “espiritualidade privada ou prática solitária”, geram benefícios para a saúde.

“Algo na participação religiosa comunitária parece ser essencial”, assinalaram.

Participar da Missa, disseram, “demostrou que aumenta a probabilidade de um matrimônio estável, aumenta o sentido próprio de significado e se estende à própria rede social”, assim como “leva a maiores doações caritativas e um maior voluntariado e compromisso cívico”.

VanderWeele e Siniff destacaram que “algo na experiência e participação religiosa comunitária é importante. Algo poderoso parece suceder aí e melhora a saúde”.

“Isto tem importantes implicações para o grau em que a sociedade promove e protege as instituições religiosas”, entre outros, assinalaram.

Fonte: ACI Digital