Catecismo Maior de São Pio X

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Indulgência plenária, nas sextas-feiras da Quaresma

Concede-se indulgência plenária, nas sextas-feiras da Quaresma, ao fiel que recitar piedosamente esta oração, diante de uma imagem de Jesus crucificado, depois da comunhão; e indulgência parcial nos outros dias do ano.

Eis-me aqui, ó bom e dulcíssimo Jesus! De joelhos me prostro em vossa presença e vos suplico com todo o fervor de minha alma que vos digneis gravar no meu coração os mais vivos sentimentos de fé, esperança e caridade, verdadeiro arrependimento de meus pecados e firme propósito ele emenda, enquanto vou considerando com vivo afeto e dor as vossas cinco chagas, tendo diante dos olhos aquilo que o profeta Davi já nos fazia dizer, Ó bom Jesus: “Transpassaram minhas mãos e meus pés e contaram todos os meus ossos” (Sl 21,17; cf. Miss. Rom., ação de graças depois da missa).




Solenidade de Nossa Senhora Aparecida




Novena em Honra do Espírito Santo

Novena em honra do Espírito Santo

 

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Conhece-te, aceita-te e supera-te: Ferramentas de autoconhecimento para a vida espiritual

Você já se conhece?

Conhecer a si mesmo enquanto imagem e semelhança de Deus é um passo fundamental para o amadurecimento em direção à santidade. 😇

“Conhece-te, aceita-te e supera-te” é o tríptico com que Santo Agostinho estimulava seus filhos espirituais para a caminhada rumo ao Céu. ☁️🏃🏽‍♂️🏃🏽‍♀️🌎

Para um aprofundamento nessa temática, o Pe. Fernando Rebouças, Capelão do Corpo de Bombeiros Militar do DF, aborda ferramentas milenares e eficazes que se tornaram grandes tradições de conhecimento dos principais tipos humanos segundo suas inclinações inatas de comportamento. 👶🏼🤰🏼

Essa é uma gravação da Palestra para o JUMAS Talk, do grupo JUMAS Brasília, realizada no Google Meet no dia 26/09/2020




Mensagem da Capelania Católica para os nossos irmãos Bombeiros. Força tropa!




Deus e o Vírus: O que fazer nestes dias de confinamento?

Caríssimos todos,

Paz e bem!

Não deixemos de aproveitar estes dias de quarentena para valorizarmos as “pequenas” coisas da vida, a começar pela saúde. Muitas vezes, só valorizamos a saúde quando a perdemos. Sejamos pródigos (demoremo-nos mais) no momento de ação de graças em nossas orações diárias, agradecendo, em primeiro lugar, pelo dom da vida; por termos fé (fé também é dom de Deus e muita gente não tem o consolo da fé em sua vida); pela saúde, pelo pão de cada dia, por nossos empregos, parentes, amigos, etc. Quantos pedidos fazemos a Deus? Será que nos lembramos de agradecer a cada graça recebida? E o que pedimos pelos outros? Agradecemos também?

Devemos agradecer a Deus, ainda, pelo que pedimos e não recebemos. “Pedis e não recebeis o que pedis porque pedis mal” (Tg 4,3). Mesmo se pedimos mal, pelo fato de confiarmos em Deus como um ser onipotente (Aquele que tudo pode), fonte de todas as graças e Pai que nos ama, Ele nos dá, não o que pedimos, senão o que mais necessitamos e sequer desconfiamos, porque Ele é Pai Providente. Por isso, nunca desanimemos da oração!

Sendo bem sinceros, quantos de nós somos fartos nas petições (pedidos) e curtos no louvor e na gratidão? Há uma diferença entre louvor e gratidão. Louvamos a Deus pelo que Ele é e por Sua providência para com todos, inclusive conosco. No louvor você pode escolher um salmo apropriado ou até cantar um hino. Na oração de gratidão (ou ação de graças), agradecemos por todas as graças particulares recebidas ou para graças que pedimos para outras pessoas.

Em seguida devemos reservar um tempo para examinarmos nossas consciências, para pedir perdão por nossos pecados e para pedir as graças para praticarmos as virtudes a eles opostas. Esse é um modo eficaz de rezar, já sugerido por Santo Ambrósio e retomado por Santo Inácio de Loyola. No louvor e na gratidão, vemos o quanto Deus é bom, e no exame de consciência e pedido de perdão, quão mesquinhos somos em nossa resposta a Ele. É uma psicologia que visa a nos ajudar a nos mantermos humildes, vendo quem é Deus e quem somos nós. E só depois desses três momentos, passamos às petições. Essa fórmula é excelente para a Adoração ao Santíssimo Sacramento.

Agradeçamos a Deus por todo o bem que ele já está fazendo por meio do Coronavírus (sim, a Bíblia diz: “em tudo dai graças a Deus!”, em I Tes 5,18). Quanta gente se convertendo, dando valor ao que merece ser valorizado, repensando a própria vida, rezando mais, redescobrindo a vida em família, ficando solidário… Deus está permitindo esses dias de doença como remédio para nossos males espirituais, para calibrar-nos espiritualmente. Não faz sentido pedir o fim do remédio para voltarmos a ser como antes.

Fico sempre impressionado com o foco que a fé coloca no lado positivo da vida. Aliás, só ela nos mostra uma razão de ser para o sofrimento. Porém, lembrem-se de que somente o sofrimento suportado sem murmuração tem valor pra Deus. Aprendamos com Santa Teresa de Calcutá a dizer: “Senhor, te agradeço não pelo que me dás, senão pelo que me tomas ”, pois ela sabia que “quando estou fraco é que sou forte” (II Cor 12, 9-10).

Vamos então oferecer a Deus nossos dissabores por estarmos reclusos em casa por tanto tempo, pelas restrições no lazer, na alimentação e até na devoção (por não podermos ir à Missa ou adorar o Santíssimo), em expiação por nossos pecados e pelos pecados do mundo inteiro; pelas almas do purgatório e pela conversão dos pecadores; para que possamos, daqui para frente, ter uma vida mais interiorizada que dissipada (distraída com as coisas do mundo).

Muitos, agora que não podem ir à Missa ou adorar o Senhor, estão dando valor ao que tínhamos tão ao nosso alcance até alguns dias atrás. Em uma revelação particular a uma serva de Deus italiana de nome Luisa Picarretta, em 18/02/1918, Jesus explica que permite que as igrejas fiquem abandonadas e as Missas sejam reduzidas, porque os sacrifícios (Missas) lhe são ofensivos; as confissões, sem frutos; as orações, insultos; e as adorações, irreverentes. É o que lemos em Is 59, 1-2: “Não, não é a mão do Senhor que é incapaz de salvar, nem seu ouvido demasiado surdo para ouvir. São vossos pecados que colocaram uma barreira entre vós e vosso Deus. Vossas faltas são o motivo pelo qual a face se oculta para não vos ouvir”. Ou ainda em Pv 28,9: “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável”.

Por isso, agora é tempo de batermos no peito, pedirmos perdão e fazermos o propósito de buscarmos de fato a santidade, pois “se o meu povo, sobre o qual foi invocado o meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra” (II Cr 7,14). É hora de fazermos como o povo da cidade de Nínive, que, ao saber que ela seria destruída, arrependeu-se de seus maus caminhos, orou e jejuou e, assim, tocou o coração do Senhor. Você vai fazer a sua parte? Ou com “jeitinho brasileiro” vai esperar que alguém a faça? Em Nínive, clamaram a Deus e jejuaram do maior ao menor da cidade. E o Senhor os escutou, pois “não ouvirá quem fez o ouvido? O que formou o olho não verá?” (Slm 93,9).

Como queremos ser ouvidos se não mudarmos nossos caminhos, se essa é uma condição que o próprio Deus coloca?

Santo Inácio de Loyola nos ensina que, nos dias de desolação, devemos nos recordar dos dias de consolação e valorizá-los. E quantas graças de consolação não passam batidas porque levamos uma vida distraída?

Para nós, católicos, este é um tempo de interiorização, reflexão e oração. Segundo Santo Tomás de Aquino, o maior teólogo católico e autor da Suma Teológica, oração não é tanto para apresentarmos a Deus nossas necessidades, senão para mostrarmos o quanto precisamos d’Ele. Oração não se resume a terços, ladainhas e Pai-Nossos. É também conversar intimamente com Deus, procurar sua companhia no silêncio; amá-Lo e sentir-se amado por Ele, ter gosto de estar em Sua companhia.

Nestes dias de quarentena, procure a solidão com Deus, arrume um tempo para se repaginar em sua caminhada. Faça isso de modo ordenado, revendo o modo como você vem vivendo seu casamento, sua paternidade, sua vida consagrada. E anote os bons propósitos para começar a agir.

Lamentavelmente, muitos perderão tempo apenas com Whatsapp, joguinhos e passatempos em excesso. Vamos precisar de passatempos, também, para espairecer, mas não nos deixemos seduzir pela preguiça ou pelo hedonismo (busca dos prazeres). Lembremo-nos do grande ensinamento de Santa Terezinha do Menino Jesus: “Tempo é tudo o que temos para ganhar o céu”.

Para finalizar esta reflexão, proponho este belo texto, de Frei Antônio das Chagas, muito apropriado para estes dias que estamos vivendo.

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A Conta e o Tempo

Deus pede estrita conta do meu tempo,

E eu vou, do meu tempo, dar-lhe conta;

Para dar minha conta feita a tempo,

O tempo foi me dado, e não fiz conta.

Mas, como dar, sem tempo, tanta conta,

Eu que gastei sem conta, tanto tempo?

Não quis, sobrando tempo, fazer conta,

Hoje quero dar conta, e não tenho tempo.

Ó vós, que tendes tempo sem ter conta,

Não gasteis vosso tempo em passatempo.

Cuidar, enquanto é tempo, em vossa conta.

Pois aqueles que, sem conta, gastam tempo,

Quando tempo chegar de prestar conta,

Chorarão, como eu, o não ter tempo.

Salve Maria!

Pe. Fernando Rebouças
Capelão do CBMDF   




Mil Ave Marias